A vida como conhecemos evoluiu para garantir ao homem uma série de privilégios que não só garantiram nossa sobrevivência, mas nos puseram no topo de uma hierarquia que nos permitiu avançar, pesquisar espécies, utilizar recursos, modificar espaços e transformar o planeta em que vivemos. Muitas dessas transformações nos trouxeram grande comodidade, mas ao mesmo tempo, colocam em risco o ambiente em que vivemos.
É difícil acreditar que pequenas coisas que fazemos no dia-a-dia têm um impacto tão profundo e em uma escala tão grande, mas ao longo dos anos, essas ações, realizadas por bilhões de pessoas, modificaram a natureza do planeta em que vivemos, tornando cada vez mais difícil para outras espécies sobreviver em condições tão incertas.
O consumo de produtos descartáveis feitos de plástico é algo visivelmente danoso. Ao utilizar algo feito de plástico, um material que permanece na Terra por cerca de 400 anos até se decompor, estamos contribuindo para o problema. No Brasil, são utilizados 720 milhões de copos descartáveis por dia.
O desperdício também é um dos vilões que atentam contra a sustentabilidade do meio-ambiente, não só de alimentos, ou de produtos cuja matéria prima interfere no equilíbrio do ecossistema, mas de recursos presentes no nosso planeta cujas quantidades são finitas, tais quais água, terra fértil e ar puro. Muitas vezes, desconsideramos que na produção dos bens que consumimos existem diversos processos, químicos ou físicos, que além do produto final, também produzem uma sobra que é considerada lixo e descartada. Quando não valorizamos os produtos que obtemos e desprezamos bens que ainda poderiam ser utilizados em detrimento de novos produtos que executam basicamente as mesmas funções, nos entregamos ao consumismo, produzindo uma quantidade desnecessária de lixo. Isso faz com que esqueçamos que os recursos que dão origem a esses bens são limitados, desrespeitando as próximas gerações e as demais criaturas com quem dividimos este planeta.